4 de out. de 2009

Batizado de Marcelo Rates Quaranta

Batizado de Marcelo Rates Quaranta, nos idos de 1962. Na foto:

01. Eduardo
02. Déspina
03. José Quaranta (meu pai)
04. Tia Lourinha (esposa do Tio Feliciano Rattes e madrinha do Marcelo)
05. Octavio Quaranta (meu tio)
06. Amazyllis Rattes Quaranta
07. Geni
08. Tia Nininha
09. Marcelo Rates Quaranta
10. Ivana Rates Quaranta
11. Jurema
12. Paulo Fernando Rattes Costa Bevilacqua
13. Lúcia Regina Rattes Costa Bevilacqua
14. Luís Renato Rattes Costa Bevilacqua
15. Denise Rates Quaranta
16. Roberto Rates Quaranta
17. Eliete Quaranta
18. Eliana Quaranta
19. Maria das Graças Gomes, a Gracinha, que é Rattes Bevilacqua de coração.

O Márcio, meu irmão nascido em 1970, até hoje reclama de não ter sido convidado para o evento...


1 de out. de 2009

Para os filhos e netos de Paulo Rattes


Paulo Rattes em dois momentos. O primeiro, aos 5 anos...






Certidão de nascimento de Elídio de Moraes Rattes






Imagens valem mais que palavras...






Ainda sobre as origens


Na página 19 do livro de Wanderley F. Resende lê-se:

"No dia 15 de novembro de 1844, faleceu em sua Fazenda do Couro do Cervo, ex-Retiro, o Capitão-Mor Manoel dos Reis e Silva. Sobre o local onde foi ele sepultado há várias opiniões: uns dizem que o corpo foi transportado para Três Pontas, visto não haver cemitério nestas redondezas; outros, como Benefredo de Souza, no seu já citado trabalho 'estórias... ou Histórias do Sete Orelhas?!...', acham que ele, como era seu desejo, deveria ser sepultado em Lavras do Funil. No entanto sua morte se deu no verão, época das grandes chuvas e das enchentes, rios e ribeirões transbordados, o que impossibilitava serem vadeados. Sua família deliberou então sepultá-lo nas imediações, nas terras de uns italianos, os Rattes, ali moradores há alguns anos. Assim foi feito, com o consentimento de todos e o local foi tão bem escolhido e apropriado, que dali por diante se tornou quase cemitério público."

Essa afirmação, todavia, não invalida maiores pesquisas sobre a pátria de origem, que pode ser Itália, Portugal ou mesmo a Alemanha.


Voltando um pouco às origens


Com o indispensável auxílio do Leonardo Rattes Bevilacqua Pinaud Madruga, segue um trecho do livro "Carmo da Cachoeira - Origem e Desenvolvimento", de Wanderley F. Resende:

"Quanto ao local onde se encontra a cidade, sabemos que tinha o nome de SÍTIO DA CACHOEIRA e pertencia, pelo menos em parte, aos Rattes e cuja casa de residência ficava logo acima do atual Matadouro Municipal e nela residiu mais tarde, e até a sua morte, o Sr. Adelino Eustáquio de Carvalho, Escrivão de Paz que antecedeu ao Sr. José Godinho Chagas.

A respeito dos Rattes vamos transcrever abaixo os dados que nos foram fornecidos pelo Sr. Ari Florenzano, o qual, mais uma vez nos presta relevante auxílio, no afan de determinarmos, com a maior exatidão possível os princípios de Carmo da Cachoeira.

Os dados são os seguintes:

'Em 27 de janeiro de 1770, no Altar Portátil do Padre Bento Ferreira, no Deserto Dourado, batizou-se CAETANA, filha de Cipriana Antônia Rattes, solteira, filha de Manoel Antônio Rattes e Maria da Costa de Morais.'

'Aos vinte dias do mês de junho do ano de mil setecentos e setenta e hum, na Hermida de Campo Belo, com licença do Reverendo Padre Bento Ferreira, Manoel Afonso batizou e pôs os Santos Óleos a Manoel, inocente, filho natural de Joaquina, solteira, filha de Manoel Antônio Rattes e de Maria da Costa, moradores do Sítio da Cachoeira, desta freguesia, e de pai incógnito. Foram padrinhos Manoel Pereira de Carvalho e Maria da Silva, mulher de Francisco de Oliveira Galante, de que fiz este assento que assino.
O Coadjutor, Manoel Affonso Custódio Pereira'

Estes dois assentos foram extraídos do Livro de Batizados nº 3 de Carrancas.

No Livro nº 2 de casamentos, pág. 77, encontra-se, com a data de 17 de novembro de 1772, o registro do casamento de Joaquina Maria da Costa, filha de Manoel Antônio Rattes e Maria da Costa de Morais, com Manoel Batista Carneiro, filho de Luiz Pinto e Maria Batista Pereira.

Como se vê, esta Joaquina que em 20-06-71 era solteira mas batizava um filho, casou-se em 1772.

Ainda no Livro nº 1, de Lavras, com a data de 5 de dezembro de 1773, encontra-se o registro do batizado de João da Costa de Morais, filho de Manoel Antônio Rattes.

Eia aí, portanto, quem eram os Rattes, moradores do SÍTIO DA CACHOEIRA, do DESERTO DESNUDO, primeiros habitantes do futuro povoado de Cachoeira do Carmo, hoje cidade de Carmo da Cachoeira."