2 de abr. de 2008

Da Cachoeira dos Rates ao Rancho Alegre

Disse-me Leonor: "No ano de 2005, quando a Paróquia começou a pensar as comemorações de seus 150 anos, contatamos em Petrópolis, o Sr. Paulo Alves Rattes. [...] Numa das conversas que tivemos com o Sr. Paulo, ouvimos dele que a família recebeu, através da tradição a informação de que seu avoengo, por um motivo ou outro, decidiu dar novos rumos a sua vida e criar melhores condições de vida para sua família. Dizendo isso ele saiu, montado em seu cavalo. Assim que se deu conta da verdadeira intenção da conversa, sua esposa e alguns escravos ou auxiliares (não me lembro bem dos termos por ele utilizado) foram atrás dele. Só o alcançaram 60 (não me lembro a unidade de medida a que ele se referiu) adiante. Diante deste relato do Sr. Paulo Alves Rattes, baseado na tradição e de dados outros vindos através de uma cadernetinha, que seu pai tinha com algumas pequenas anotações sobre seus ancestrais, pergunto: Que caminho era este que o levaria a ALEGRE, ou melhor, ao 'RANCHO ALEGRE'? [...]"



Pois bem: em linha reta, Carmo da Cachoeira dista de São Pedro de Rates, no Espírito Santo (que iniciou como distrito de Alegre, terra de meu avô), exatamente 360 quilômetros, ou seja, 60 léguas, unidade de medida utilizada pelos tropeiros.

27 comentários:

Anônimo disse...

Roberto!!!, ora, ora, veja só. Teimo, e vou continuar persistindo nessa teimação:neste caso de nosso Manoel Antonio Rates, só vamos chegar a algum resultado e alcançar nosso objetivo se nos dermos as mãos numa grande e fraterna corrente. Pois veja o que nos surpreende hoje. Parabéns.
Aliás, ia deixar um recadinho, e quase que me esqueço. Um trabalho que nos ajudou muito durante os primeiros nomentos da pesquisa foi um sobre Urbanização Mineira. Trata das teorias de "rede de cidades" e "sistemas de cidade". Hoje está disponibilizado em http://www.cedeplar.ufmg.br/economia/dissertacoes/1999/Mario_Marcos_Rodarte.pdf - Microsoft Internet Explorer. Existem mapas muito interessantes.Não fala diretamente deste espaço geográfico, mas regionalmente nos encaixamos.Estamos trabalhando com um mapa do Exercíto de 1897, que aponta a presença de "Correio" em Carmo da Cachoeira. Se tiver um tempinho dê uma olhadinha no trabalho deste rapaz, Mario Marcos Sampaio Rodarte. 1999.É muito rico, interessante e informativo.

Anônimo disse...

Eu pessoalmente diria "Da Cachoeira dos Rates ao Rancho Alegre". Parabéns pelo seu grandioso trabalho.

Anônimo disse...

Sugestão dada, sugestão aceita!

Anônimo disse...

Roberto. Caso você ainda não tenha cruzado com este nome, anote aí. Pessoa moradora vizinha da Familia Rates, da Cachoeira dos Rates. Veja, o inventário está disponibilizado, dona Maria Ribeira(está com "a" mesmo) da Conceição. Inventário em 15/04/1825, em sua fazenda do Couro do Cervo, na freguesia de Lavras. Esta fazenda, é a antiga RETIRO, que depois passou a se chamar Couro do Cervo. Fica a menos de um km da Cachoeira dos Rates. O Dr. Marcos Paulo de Souza Miranda, de Jurisdição dos Capitães, que estou detalhadamente pessoas da região neste recorte histórico, coloca-a como Maria Francisca da Conceição Ribeiro Salgado.

Anônimo disse...

Sobre dona Maria Ribeira da Conceição, da Fazenda Couro do Cervo. Há uma filha de nome Mariana Felisbina da Silva, não é isso? A fazenda fica aproximadamente a 5 km do Cemitério da Chamusca.Na relação dos primeiros assentamentos anotados pelo Mons. Lefort para o Cemitério da Chamusca, encontram-se: 11) 1 escrava de Maria Felisbina da Silva; 12)escravo de Maria Felisbina da Silva;14) 1 escrava de Maria Felisbina da Silva; 17) escravo de Maria Felisbina da Silva. Ele diz, o primeiro registro foi em 1860 "são 18 ao todo - até 1865".
Estão anotados, entre outros: 2) 1 filho de José Pinto da Costa, casado com Ana Silvéria de Jesus;3) Maria Inocência de Jesus, casada; 4) Francisco Roquete, português, 83 anos;6) 1 filho de Francisco Lopes Machado; 10)Bernardo José da Costa, solteiro, 58 anos; 13)Delfina Basilisa de Jesus, casada com Joaquim Francisco do Nascimento. Os restantes são escravos de:Inácio José Alves; Antonio Joaquim Alves e de Gabriel José Junqueira Júnior

Anônimo disse...

"A Família Rates" poderá ser "Família Tares". Um enorme passo. Veja o nome completo do entalhador André, irmão de Manoel Roiz Rates.Trabalhou em "Catas Altas do Mato Dentro":ÉAntônio André Tares. Acesse http://www.libertasaventuras.com.br/pdf/catalogo.pdf
É a página de LIBERTAS - Pousada e Turismo. O texto "Mais que aventuras EMOÇÕES. A emoção começou no mundo virtual, levando-nos ao ano de 1743, onde pudemos redescobrir nossos ancestrais. Aí eles se apresentaram. O André, mostrou, através de "Tares" um aspecto,por nós até hoje desconhecido. Bom trabalho e Emoções a todos os buscadores de Manoel Antonio Rates, primeiro morador Da Cachoeira da Família Rates".

Anônimo disse...

Fique esperto ao encaminhar a pesquisa acima. Trabalhe co "Tares" e também com a hipótese de ser "Tavares", podem ser outros também, claro. Eram muitos os subterfurgios utilizados na época.

Anônimo disse...

Roberto. Na época, era a Câmara Municipal que autorizava o exercício de profissíonais. Você se lebram que eles eram entalhadores e exerciam a profissão legalmente. Esse documento de autorização pode estar arquivado, por exemplo, na "Casa dos Contos", em Ouro Preto. Não tive condições de fazer o rastreamento de onde estaria a documentação da Câmara que respodia por "Catas Altas do Mato Dentro", mas se o governo estava sediado em Vila Rica, não deve ser difícil chegar ao documento de autorização para este trabalho. Lá veremos se se trata de "Tares" ou "Tavares" ou outro sobrenome parecido. Contamos com a Família Rates para este rastreamento. Lá por perto deve ter um dos nossos. Quem se habilita? Desafio lançado e tarefa a ser coberta, neste grande mutirão de busca e rastreamento. Bom trabalho a todos nós, cada um fazendo sua parte.

Anônimo disse...

continuando com o Livro Fábrica. Ano de 1873. Primeiros nomes registrados:José Raimundo; João Garcia Figueiredo; Miguel Francisco Xavier; José dos Reis Silva Passos; José Balbino dos Reis; Antonio Joaquim Alves;Antonio Caetano das Chagas;Custódio Vilella Palmeira, irmão de JOANA BATISTA VILELA,deJoão Vilela Fialho, de Mariana Villela e Silva. Filhos de Mariana Rosa de Moraes; Gabriel dos Reis Silva; Bento Isaú dos Santos; Domingos José Pinto; Marianna Francisca de Jesus; Anna Fer. do Nascimento; Elias Fer. Xavier; Manoel Car(ilegível) Ferreira; José, filho de Belarmino; João Baptista; Anna Jacintha Figueiredo;Domingos Fer. Xavier; Felicia Fer. do Nascimento; Carolina Fer. de (ilegível); Joaquim Elias Xavier; Maria da Conceição; Balthazar Correia Simões de Barros;Manoel Ferr. da Silva; Maria, mulher de João Romanello; Anna, mulher de José Veríssimo Xavier; Joaquim Philippe Xavier; Anna parda; Anna, filha de Luiz Antonio Rosa;Antonio Elias Xavier; José Fernandes Avelino; Jacintha Francisca do Nascimento; Maria Thereza mulher de José Passos; Maria das Dores, filha de Elis (ilegível) Xavier.
Existem muitos outos nomes nos meses de set/, que postarei em outro momento.

Anônimo disse...

Roberto. Aqui tem Rates.1864. Dona Maria Claudina de Costa é sua parente.Ela aparece também com o nome de Mariana Cândida Guimarães. Outras vezes como Mariana Claudina Cândida Guimarães. Ainda não chegamos a fazer as ligações. Você irá conseguir. Tenho convicção de que vai ligar, e de que ela é Rates. Foi casada com Manoel Martins Guimarães. No inventário, como você verá (estão disponibilizados)seu marido passa procuração em Carmo da Cachoeira: "Manoel Martins Guimarães passa procuração na Freguesia do Carmo da Cachoeira, Termo da Vila de Lavras, ONDE RESIDE".Manoel Afonso Leite diz: por cabeça de sua mulher Mariana Cândida Guimarães, filha legítima e herdeira de Manoel Afonso Leite. Como procuradora nomeada pelo marido ela aparece com o nome de Mariana Claudina Cândida Guimarães, juntamente com Francisco Theodorio de Carvalho Resende(èstá grafado Theodorio mesmo).

Anônimo disse...

Bem, hoje a página de carmodacachoeira.blogspot.com refere-se a Fazenda Maranhão. Lembra-se de que, o 21 anuário, p.27 lembra o seguinte:"Rival da Fazenda Maranhão houve uma outra, intitulada da Cachoeira (...) Ali residiam os Rates (...) Mais adiante continua, "Um dos descendentes dos Rates, tempos depois, conquistou a simpatia da população da capela Maranhão(...)". Pois bem, tudo isso nos já havíamos registrado agora, lembrando a presença do Padre Joaquim Leonel de Paiva na Ermida de Nossa Senhora do Carmo do Maranhão. Estudando a pasta de n. 988, do Armário 6, do Arquivo Eclesiástico da Arquidiocese de Mariana(AEAM), vimos no processo de Genere do referido Pe.: "aos 3/2/1798, no arraial de Lavras do Funil em casas do Rev. Joaquim Dias de Oliveira, inquerida as testemunhas abaixo(genere, fl23-32v.):Luiz Gomes Salgado; Custódio dos SantosRibeiro Guimarães; Francisco Teixeira; Capitão Comandante, José Francisco Cunha, que vive de negócio de fazenda seca; Antonio Correa Afonso, vive de criar e plantar, morador na Freguesia de Lavras do Funil.Ouviu-se em 8/2/1798,Francisco de Ávila Fagundes, pai de Genoveva da Trindade Barbosa, casada com Antonio Ribeiro da Silva. Dona Genoveva foi casada em primeiras núpcias com José Pereira de Carvalho. Ouviu-se também, neste dia, Alexandre Luiz Barbosa(51 a.) e Estevão Rodrigues Branco". O processo Moribus fl.8 traz o nome das seguintes testemunhas: José Pereira Godinho,solt. alfaiate; Cap. Antonio Justiniano Monteiro de Queiróz, nat. da Freg. de Lavras do Funil, solt., negociante de negros, 24 anos;Manoel Antonio Teixeira, 31 anos, vive de negócios de fazenda seca e negros. Custódio Luiz Afonso;Thomé Ignácio Botelho, nat. de Lavras do Funil, vive do negócio de fazenda seca, 25 anos. Breve n.1269, cujo requerente é o Cap. Bento Ferreira de Brito, no ano de 1800, morador em Lavras do Funil, casado com Ignácia Gonçalves, solicitaram Breve de Oratório para sua fazenda (não cita o nome da Fazenda). Assina o Pe. Flávio Antonio de Moraes Salgado, natural e morador na Freguesia de Lavras do Funil, 36 anos. Assina também o Pe. Joaquim Dias de Oliveira, português e morador na freguesia. 35 anos. Assim, e para seu conhecimentos, alguns nomes de pessoas que estavam fisicamente próximas do Sítio Cachoeira, de Manoel Antonio Rates, e no mesmo momento histórico. Aliás, nos últimos anos do século 18 morre Manoel Antonio Rates.

Anônimo disse...

Olá Roberto. Guarda esta, no bolso de sua algibeira. Informação que lhe poderá ser útil, brevemente. Inventário de José Soares da Costa. Está disponibilizado em http://br.geocities.com.br/projetocompartilhar3/josesoaresdacosta1820.htm Descendentes desta família utilizavam a "Ermida da Barra", também aparece nos livros como "Ermida de São Domingos da Barra", filial da Matriz de Lavras. Esta fazenda centenária - a da "Barra".Está lá ainda em 2008 Até pela sua arquitetura poderá se notar que serviu como ponto comercial ou de arrecadação, quem sabe? Os mais antigos comentam que existia uma Fazenda, chamada "do Porto", no entanto, não sabem dizer se corresponde a conhecida por nós como São Domingos da Barra. No Mapa que utilizamos para estudo(1897) a vemos localizada junto ao Rio do Cervo, relativamente próxima ao Ribeirão Pirapetinga(situado um pouco mais ao sul).Foi uma fazenda que nos idos tempos era conhecida, e ainda relatada hoje pelos vizinhos, como tendo sido um rancho de tropeiros.Segundo eles, antes dos registros de que dispomos, isso tudo era terra e prédio abandonados. O sino desta Igreja está hoje, na Igreja do Palmital do Cervo, em Carmo da Cachoeira, e bem próxima da Fazenda da Barra. A família descendente de José Soares da Costa utiliza também a "Ermida de Nossa Senhora da Piedade", filial da Matriz de Lavras. O orago da Ermida da Fazenda da Chamusca era Nossa Senhora da Piedade. Sua coroa, ainda lembrada pelas pessoas da família, era de uma beleza e riqueza indescritíveis. Brilhantes estavam fartamente incrustados em base de metal precioso. A Ermida de São Domingos da Barra e os livros de registros correspondentes aos seus registros foram motivo de estudo por pesquisadores do Projeto Partilha. O trabalho está registrado, no entanto, ainda não há previsão para sua publicação aqui. A fila está longa e o espaço diário é bem pequeno. Assim, é bom que você saiba da ligação regional com o Sítio da Cachoeira, de Manoel Antonio Rates.

Anônimo disse...

Fazenda Chamusca, bem pertinho do Sítio Cachoeira dos herdeiros de Manoel Antonio Rates(1827/1830). Professora na Faculdade Asa de Brumadinho, Maria Lúcia Resende Chaves Teixeira, analisou autos de processos criminais que se relacionam com a questão escravista na Comarca do Rio das Mortes. No corpo de seu trabalho, em: II - Brigas de fazendeiros extensiveis aos escravos, cita os vizinhos João Fernandes dos Santos e Martinho Dias de Gouveia (...)na fazenda da Chamusca, Freguesia de Lavras. Roberto. Veja a íntegra do trabalho da referida professora que se encontra disponibilizado em http:www.cedeplar.ufmg.br/seminarios/seminario_diamantina/2006

Anônimo disse...

"Ribeira de Iguape". Olha só, tem gente nossa por aqui. Mais especificamente em "XIRIRICA". Aqui Antônio Rattes de Almeida era casado com Dona Horácia, ou melhor Dona Horácia Índia do Brasil. Tinham uma filha de nome Olga, que foi casada com um caixeiro-viajante - o SEABRA, da Fazenda Seabrinha. Em 1916, o vereador Antonio Ferreira Barbosa entrega a Câmara uma proposta, feita por ANTÕNIO RATTES. Seria a compra de um terreno da rua Rodolfo de Miranda, em 1916 era chamada Av. Nove de Julho. A oferta era de 200$000(DUZENTOS MIL RÉIS). No terreno, com início pouco abaixo da atual(1916) EPG Prof. Maria Aparecida Viana até a próxima esquina, foram construídas as residências do Sr.ELISIO RATTES de Almeida, do coletor Sr. Célio Guarany Eco do Brasil(irmão de dona Horácia) e a casa que serviu à PENSÃO BRASIL. XIXIRICA é hoje Eldorado Paulista. No passado de Eldorado Paulista, há o registro de um poderoso fazendeiro, Miguel Antônio Jorge, proprietário do sítio Abrobal, às margens do rio Ribeira de Iguape, adaptação em português da expressão indígena Abóg-bóra-ab, que designa um morro e um rio locais. Segundo o Dicionário Geográfico da Província de São Paulo de autoria de João Mendes de Almeida, o termo quer dizer "gretado naturalmente", alusão ao morro ser cavernoso, com fendas nas encostas, e ao rio ter gretas no leito". Só lembrando, MIguel Antônio Rates saiu daqui em 1811, e foi para os lados do "Mandu". Lembrando também que existiam alguns órgãos arrecadores nas regiões de mineração. Eles começaram a se estabelecer em 1735. Na Intendência - "Ribeira do Iguape", o comissário era José Alves Carneiro. A sede ou seria em Xiririca ou Iguape. Entre outras poucas intendências estavam a do "Rio Verde", em Campanha da Princeira e a de São Pedro do Jacuí.Esta última compunha-se de guardas e patrulhas e mais os registros de Ouro-Fino e Jaguari. Já temos anotados nomes de elementos da Guarda Nacional, na Família Rates, por aí, né? Uma última coincidência: o nome da Pensão. Quando fui fazer entrevista com a tradicional família, descendentes de João Vilela Fialho, na Pça N. Sra. do Carmo, perguntei sobre a pensão tradicional que lá existiu, ouvi deles: "PENSÃO BRASIL, ou Hotel Brasil, este o seu nome". Em nosso trabalho envestigativo, no mínimo teremos aí algumas evidências, nas quais vale a pena investir, você não acha Roberto. O nome Elísio está correto. É Elísio mesmo, e não Elídio. Todas as informações você poderá buscar, navegando. Quando tiver um tempinho e se der, dedique-se um pouco ao assunto. Será gratificante, você verá.

Anônimo disse...

Oi, Roberto. Espero que você já tenha recebido o livro de Marcos Paulo de Souza Mianda. Irá necessitar dele para algumas ligações. Encontrei em uma escritura de compra e venda o nome de AURELIANO ALVARES PEDROSA ou (Alves.Ele como comprador. É bem recente(1882),em relação ao recorte que estamos trabalhando, no entanto, dada as dificuldades que estamos enfrentando, vale.Trabalhando esta família deparei-me com um credor muito forte. Veja no inventário de Joaquim Alves Taveira Pinto. Um de seus credores foi Antonio Aureliano da Costa(este foi inventariado em Baependi em 1891). Seguindo o estudo deparei-me com Aureliano José da Costa, inventariado em 1854. Embora os inventariantes citados tenham sido: Albina Inácia dos Santos e José Joaquim da Costa(II), sua a mãe, Maria Ilaria da Silva, "mãe do inventariado"foi quem tocou o processo.Muito antes, do ponto de vista temporal, dona Hilaria Maria, natural de Barbacena, filha de Antonio Oliveira e Ana Maria, casou-se com Miguel Teixeira Ramos, batizado em 1752. O pai de Miguel é de Taubaté, e sua a mãe de Barbacena, dona Francisca Maria da Cruz. Bem, existem outras ligações e fatos históricos mais remotos, que caso você necessite de dados me avise. Sinto que com estes, mais os do Livro Jurisdição dos Capitães você possa avançar.

Anônimo disse...

Oi, Roberto. Entre os nomes que lhe passei e que são citados no Almanack do Sul Mineiro de 1884, organizado e elaborado élo jornalista Bernardo Saturnino da Veiga, da cidade de Campanha, João Batista Santana aparecia como Fiscal Distrital da freguesia do Carmo da Cachoeira, do Município do Espírito Santo de Varginha e Comarca de Três Pontas, não foi isso? Ele, em 1882 aparece com alferes na Municipalidade - Câmara Varginha, exercendo a função de Procurador. É só mais um dado, desde que a Câmara, que decidia nossos destinos na época, era a de Espírito Santo de Varginha. Veja que nesta segunda citação, o sobrenome dele é grafado com "p"em Baptista. Portanto, ao realizar buscas na família do marido de Joaquina, filha de Manoel Antonio Rates, considere as duas grafias: "Batista" e "Baptista".

Anônimo disse...

Roberto, se seu avoengo passou pela Fazenda "a Ponte Falsa" não sabemos, no entanto, ela fica bem pertinho(cuidado com o pertinho, da fala quem está em Minas Gerais. O "aí mesmo", refere-se a léguas de distância...) Falo em aproximadamente 5/7 km, do Sítio Cachoeira, de Manoel Antonio Rates., sentido São Bento Abade. Você se lembra que aí esteve o Antônio Dias de Gouveia e dona Ana Teresa de Jesus, né? Pois bem, a filha deste casal, Ana Teresa de Gouvea, casou-se em 1793 com José Pereira da Silva, filho de Quitéria Pereira e José Pereireira. O irmão de José Pereira da Silva, Gabriel Antonio Pereira casou-se com Ana Esméria de Oliveira, em 1799. Ela, filha do Capitão Frutuoso Dias de Oliveira. Dona Ana Esméria como viúva vivia em Perdões. Aqui em Cachoeira há descendentes do tronco "Dias de Oliveira", como você tem acompanhado. Outro irmão de José Pereira da Silva, o Francisco Pereira da Silva, em 1801 casou-se com uma irmã de Ana Esméria(dois irmãos, casados com duas irmãs. Este casal também viveu em Perdões. Seria bom você buscar imformações adicionais no Estudo realizado por Bartyra Sette (do Projeto Compartilhar), em Domingos Antonio Pereira casado que foi com Maria Gertrudes. Aí você encontrará vários nomes seu conhecidos. Aqui, o Saturnino da Veiga fala da presença de um Fazendeiro, ANTONIO ALVES FERREIRA MARTINS. Esse pessoal está mais para o lado de Três Corações, no entanto em 1884 é citado como pertencente a esta freguesia por ele. Veja também um filho de Domingos casando-se com Clara Joaquina de Toledo, filha de Dona Ana Branca de Toledo de seu primeiro casamento, que foi com Antonio Pereria de Carvalho. Este pessoal aparece em São Bento Abade e usavam a Ermida do Pe. Bento. Enfim, os últimos filhos citados não nos parecem com nomes muito desconhecidos.

Anônimo disse...

Roberto. Temos aqui vários pontos nebulosos, no entanto, lançando para o universo, quem sabe chegam respostas inesperadas que poderão ajudar, senão a nós, na busca de Manoel Antonio Rates, a outros buscadores que estão seriamente buscando seus antepassados. Veja aí. Tenho uma escritura que corresponde a uma de nossas fazendas em estudo. Lá, de forma de dificil leitura em alguns trechos, e completamente legível em outros, lê-se" até a (ilegível)do Paiol, e por este acima Dividindo com terras de (ilegível)ALCKMIN DE ABREU até o vallo que emboca no mesmo córrego aonde teve principio esta divisa". Pois bem, visite um estudo de Bartyra Sette em http://br.geocities.com/projetocompartilhar/estudoMacedoAlckmin.htm Alguns pontos do trabalho poderão sugerir algumas ligações no futuro. *Custódio Ferreira Pedroso, que por volta de 1812, saiu de MG (...) usando o nome de Antonio José Teixeira;
*Este estudo traz um sobrenome que faz parte de nossos estudos, pelas ligações com gente muito próxima aos nossos moradores. Aparece aí, no estdo da Bartyra Macedo - Alckmin, como José Alves MUZA. No esboço genealógico em estudo por nós, aparece como MUSA (com "s"). Já vi outras referência a Murza, ou Família Murza. Na realidade, esta sofrida família pagou um preço alto, dada sua descendência - O ilustre poeta(1744-1810), Tomás Antônio Gonzaga, ao qual o Projeto Partilha rende homenagens, e demostra profunda gratidão pelos seus feitos num passado remoto. Não é o caso de Manoel Antonio Rates, já falecido na época que Bartyra Sette estuda. Quem pode nos garantir que não há descendentes dele? Foram muitos os filhos de Manoel Antonio, e a Cipriana está no Vale do Sapucay. Casamento entre vizinhos eram muito comuns na época, com você tem visto, não é? O mínimo que poderá acontecer é perder uns 20 minutinhos de estudo, se não lhe disser nada, desconsidere.

Anônimo disse...

Vamos tentar conhecer algumas, dentre tantas pessoas, que circulavam pelos mesmos espaços que Manoel Antonio Rates. Estimamos que ele tenha nascido entre as décadas de 30/40 dos mil e setecentos. Existe um descendente de dona Teresa Costa(Bracanense), casada com João de Abreu, pais de João de Abreu Villas Boas, casado com dona Josefa Maria do Carmo, filha legítima de Bento Rabelo de Carvalho e de dona Maria Teresa de Jesus. Veja o belíssimo e exaustivo trabalho do pesquisador Luís Antônio Villas Boas.Durante o estudo você irá encontrar cachoeirenses. Bem, João de Abreu e Manoel Antônio Rates viveram a mesma época. Lembretes:* Bento Rabelo, no batismo de Francisco em 10/02/1782, aparece como morador de Lavras; *a freguesia da Piedade da Borda do Campo tinha muitas filiais, e de lá temos vários representantes aqui, como você tem observado. São Miguel do Cajuru e Ibertioga representam núcleos de irradiação para cá. Da capela de Ibertioga temos João Gomes Nascimento(1747). João casou-se com Rita Maria da Conceição, paulista de Taubaté. A segunda filha de João Gomes do Nascimento e Rita, dona Joana Antonia de Oliveira, por volta de 1750 morava com seu marido Ignácio(Inácio) Gomes da Rocha em São Tomé das Letras. Ignácio Gomes da Rocha era irmão de dona Maria Teresa de Jesus,nascida no Fayal em 1717, casou-se em 1728 em São João del com Ignácio Franco e em segundas núpcias com Bento Rabelo de Carvalho. Veja, Família Junqueira e também "As Familias de Nossas Famílias" de Thomazelli. Bem, estas familias já foram estudadas por pesquisadores sérios e renomados e aí não se encaixa o nosso buscado primeiro morador, Manoel Antonio Rates. João da Costa Lourenço, que você irá encontrar no trabalho de Luís Antonio Villas Boas, disponibilizado, já batizava em 1822, Antonia Carolina de Jesus na Ermida da Barra(ou Fazenda de São Domingos da Barra, conforme informações que lhe passe anteriormente). Esse pessoal todo estudado po Marta Amato, José Luis, Bartyra Sette, entre outros pesquisadores, viviam no mesmo espaço que Manoel Antonio Rates. O pesquisador Luís Antonio esclarece-nos que não sabe de onde veio o "Villas Boas" do João de Abreu. Lembre-se que temos "Abreu" entre os que buscamos, com Joaquim "Pimenta de Abreu" e agora com "Alckmim de Abreu". Quem será a Bracanense Teresa Costa, casada com João de Abreu? Uma encruzilhada: parada para para reflexão e desdobramentos.

Anônimo disse...

Dados de Saturnino da Veiga.1884.Fazendeiros: Anna Generosa de Meirelles; Anna Jacintha de Figueiredo; Antonio Alves Ferreira Martins; Antonio Garcia Figueiredo; Antonio Gomes Ribeiro da Luz; Azarias Venancio Diniz; Emílio Gomes da Luz; FRANCISCO ALVES COSTA; Francisco Augusto de Figueiredo; FRANCISCO DANIEL DA COSTA; Francisco de Paula Batista; Francisco de Paula e Silva; Gregório Alves de Figueiredo; JOAQUIM BERNARDES DA COSTA JUNQUEIRA; Joaquim Bonifácio Batista; Joaquim Fernandes Reis; Joaquim José Ferreira Martins; Joaquim Pedro de Rezende; Joaquim de Rezende Branquinho; José Alves de Figueiredo Primo; José Alves Taveira; José Antonio dos Reis;José Esteves dos Reis; José Ignácio de Carvalho; LUCIO BERNARDES DA COSTA; MANOEL ALVES DA COSTA; MARCIANO FLORÊNCIO PEREIRA; MARCIANO JOSÉ DA COSTA; SEVERINO AUGUSTO DA COSTA; TOBIAS DE ANDRADE JUNQUEIRA.
FAZENDAS COM ENGENHO MOVIDO POR ÁGUA: Antonio dos Reis e Silva; Antonio Severiano de Gouveia; José Villela de Rezende; Manoel Antonio Teixeira; Manoel dos Reis e Silva; Maria Ferreira Martins; Maria de Oliveira;Severino Ribeiro de Rezende; Urbano dos Reis e Silva.

Anônimo disse...

Pisaram o mesmo chão: Manoel Antonio Rates e Francisco Martins da Luz, batizado em Baependi. Casou-se 2 vezes. A primeira com Tereza Maria de Oliveira, nascida na Borda da Mata(Barbacena), filha de paulistas. Seus país Francisco de Oliveira Braga e Escolástica Albernáz. O segundo casamento foi com Joana Izidora Nogueira. Só lembrando que na relação das Fazendas importantes registradas em 1842, estava FAZENDA DO RIO DO PEIXE. Lembrando também, que nas eleições de 1862, aparece como segundo Sargento, escolhido na Matriz de Cachoeira do Carmo, Mateus Braulino Ferreira Martins., substituido depois, em 1865 por André Martins de Andrade Junqueira.

Anônimo disse...

Fazenda PEDRA NEGRA.Interessante o que me ocorreu ontem na fila de um banco, em Carmo da Cachoeira. Um jovem senhor me perguntou a quantas andavam as pesquisas. Disse a ele que era um enorme desafio, desde que aqui o pessoal não detém informações sobre seu passado, e só encontramos respostas em poucos e esparsos documentos que sobraram do incêndio na sacristia da Igreja. Ele me disse: e o Rates de Lavras, você já falou com ele? Gente de boa conversa, legal mesmo. Pedi maiores detalhes, no entanto, parece-me que se perdeu o contato faz algum tempo. Bem Lavras, o que temos: "JOSÉ CUSTÓDIO PEREIRA, casado com BILIZANDRA DE PAULA VILLAS bôas, moradores na fazenda da Chamusca em 8/7/1918(...) constituem bastante procuradores o seo filho CUSTÓDIO PEREIRA NETTO residente na ESTAÇÃO DE FRANCISCO SALES, distrito de Lavras, com poderes especiais para vender uma parte de terras sita na PEDRA NEGRA,propriedade do casal. Assina a rogo FRANCISCO ANTONIO REZENDE. outro dado interessante está no neme de Genezio Alves Pereira, casado a primeira com Maria Júlia de Pádua. Existe uma procuração que Antonio Pedro da Silva Júnior e sua mulher Vicentina Augusta de Pádua, para ação contra Maria Augusta do Rozário, viúva de Genezio Alves Pereira, contra AURELIANO ALVES PEDROZA e sua mulher para rehaverem os bens que lhes pertencem por herança de JOZE ALVES DE PAULA, DAVID PONTES DA FONSECA e MARIA JULIA DE PÁDUA, primeira mulher de Genezio".

Anônimo disse...

Olá, Roberto. Veja o clipe Sexta-feira Santa em Carmo da Cachoeira.Pg.Domingo,20 de abril, em www.carmodacachoeira.blogspot.com O morro que você vê com a subida dos fiéis, é o morro por onde descia a boiada que teria destino ao Rio de Janeiro. Aos pés deste Morro, o Vale das Boiadas, na Cachoeira dos Rates, e a casa de Manoel Antonio Rates.
Aproveitando veja uma discussão muito interessante em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=149434 Re:Divorcio e casamento civil. - Microsoft Internet Explorer. Em GeneALL. net-FÓRUM DE GENEALOGIA. O Assunto, tem a ver com uma brasileira, Francisca Maria da Conceição Raposo, nascida em 1818, casada com uma pessoa 20 anos mais velha que ela, o barão de São Torcato, Plácido Antonio d´Abreu(1795-1852). Ela casou-se em segunda núpcias com Luís Augusto Perestrelo de Vasconcelos(1822-1907). Uma frase me chamou a atenção "os meus Almeida Campos", dita por ela. Faz parte do contexto António de Almeida Campos, diplomata que nasceu em VISEU, falecido em 1874. Em 1868, no Brasil, defendia os interessess dos emigrantes no consulado do Rio de Janeiro. O mínimo, que poderá nos acontecer, caso não consigamos dar passos em nossas buscas, é um aumento de nossos conhecimento, e de forma compulsória, não é mesmo? Luz e gratidão a todos os que a nós se juntaram nesta busca.Ei, parece que a pessoa que levanta o assunto é um batalhador pela busca de suas origens.

Anônimo disse...

Dado finais em Saturnino da Veiga: Dentista:Joaquim Candido de Abreu;Escrivão interino de paz:Francisco de Paula Candido;Vigário da Paróquia: Antonio Dias Robião Quartim;Sacerdote residente no lugar:Padre Joaquim de Rezende (Joaquim Antonio de Rezende);Instrução Pública:Francisco de Paula Candido;Fiscal do distrito: Modesto Antonio Naves;Oficial de Justiça: José Faustino da Silva;Juiz de Paz: Casemiro Gonçalves Pimentel(entre nomes que já conhecemos).

Anônimo disse...

Ainda estudando os "Lopes de Siqueira".Herdeiros de Manoel Antonio Rates e Miguel da Costa Manso são citados na mesmoa Lei, portanto, são da mesma geração e estavam na mesma região. Ambos estão presente nos limites da Cia de Ordenanças DUAS BARRAS, primeira instituição govenamental de Carmo da Cachoeira, em 1811. Você se lembra disto né, Roberto?. Pois bem, temos o Sr. Manoel Costa Manso, primeiro marido de Maria Portes del Rei. Ela é natural de São João del Rey, e mãe de Ana da Fonseca Coutinho, casada com JOÃO LOPES SIQUEIRA, pais de Bento e avós de Manoel, que morava na FAZENDA CHAMUSCA em 1828. Ana e João são também os pais de MATHIAS LOPES DE SIQUEIRA=MATHIAS GONÇALVES MOINHOS. Neste primeiro casamento da mãe de Ana da Fonseca Coutinho há que se buscar a relação existente entre Manoel Costa Manso e MIGUEL COSTA MANSO presente em nossos limites, da seguinte forma: (...)João Alves Ferreira até à porteia do valo desta pela estrada que segue o córrego de Matheus da Costa Manso e (...)".

Anônimo disse...

"Costa Homem".
Ano 1865. Escritura de venda de bens moventes. Envolvidos: Ignácio Antonio Teixeira de Abreu e Cressencio Rangel Furquim. O procurador foi José Celestino Terra. As testemunhas:Antonio Vicente Xavier Lisboa (ver em Adendas a Genealogia Paulistana, Inácio da Costa Homem, em http://br.geocities.com/projetocmpartilhar/estudoInaciodaCostaHomem.htm Outras testemunhas: Joaquim Flávio Ximenes do Prado; Manoel Antonio Teixeira; José Felizardo de Assis; José Joaquim Alves. Obs.:Fique atento1 Roiz=Rodrigues. 2) Já vi Rodrigues=Alvarenga. Não deixe informações serem perdidas, por falta de confirmações a partir dessas observação. Já tropecei muito nestes dados.

Geovano disse...

Sr Roberto, fiz um outro comentário, mas acho que não consegui enviá-lo, mas segue, sou mineiro e minha mãe me mostrou uma carta assinada por sua tia Maria Rates de 1943, eu acho, fiquei curioso e me deparei com esta história, minha cidade fica depois de Andrequisé e antes de Carmo da Cachoeira, Biquinhas, segundo minha mãe seu bisavô assinava Rates e era descentente de Alemão, dizem que eram retirantes de Pompeu-MG, perto de minha cidade. Talves esta informação podera lhe ajudar, se for parte da história, gostaria muito de receber informações.
Geovano.