Eis que, de surpresa, as terras de Minas Gerais ressurgem nessas referências, traduzidas em Carmo da Cachoeira. Por coincidência, simultaneamente às minhas pesquisas sobre Carmo da Cachoeira, meu primo Gustavo, em Juiz de Fora, e minha prima Gerti, em Brasília, faziam a mesma descoberta: era forte a possibilidade de a origem mais conhecida da família estar nessa cidade da região sul de Minas. A surpresa logo se tornou encantamento, com a leitura do site da Câmara Municipal de Carmo da Cachoeira e do blog assinado por TS Bovaris (carmo da cachoeira.blogspot). Depoimentos no Orkut também evidenciaram a flagrante admiração e respeito que a comunidade cachoeirense devota à figura de Manoel Antonio Rattes (ou Rates), tido como pioneiro daquelas paragens. Nesse particular, merece destaque a extraordinária e incansável pesquisa que vem sendo realizada por Leonor Rizzi, presidente do GAPA - Grupo de Apoio e Proteção aos Animais de Carmo da Cachoeira.
E é com respeito a Leonor Rizzi e a todos os cachoeirenses que busquei consolidar alguns dados sobre a cidade, desculpando-me antecipadamente pelos deslizes, incorreções e omissões.
Importa mencionar, de início, que o município de Carmo da Cachoeira, cuja sede dista 247 km de Belo Horizonte, está localizado em território montanhoso, banhado por vários cursos de água, tributários do rio do Cervo, bacia do Rio Grande (curiosamente, o rio que banha São Pedro de Rates, no Espírito Santo, denomina-se Veado). Sua superfície é de 497 km2 e a sede municipal, a uma altitude de 907 m. O clima é temperado, com temperatura média anual variando entre 19 a 25ºC, chegando a atingir 34ºC no verão e 2ºC no inverso. Sua base econômica é a agricultura e a pecuária, com a produção de café e leite.
A respeito da história da cidade, a Enciclopédia dos Municípios Brasileiros, publicada em 31 de janeiro de 1958 pelo IBGE, assim relatava: “São desconhecidas as origens mais remotas da cidade de Carmo da Cachoeira, cujo primitivo nome teria sido Espírito Santo de Varginha, ignorando-se totalmente a causa da mudança do topônimo para o atual.”
Já os atuais registros de documentação territorial do Brasil, disponíveis em http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/dtbs/minasgerais/carmodacachoeira.pdf, indicam o seguinte: “Segundo a tradição a expedição de Fernão Dias esteve na região no final do século XVII (entre 1675 e 1678), deixando moradores na Fazenda da Boa Vista, primeiro local habitado do Deserto Desnudo. Entretanto, somente em meados do século XVIII surge o nome de Manoel Antonio Rattes, fundou o sítio da Cachoeira e entre 1848 e 1852, com o Tenente Coronel da Guarda Nacional, José Fernandes Avelino, doaram os terrenos para o início do povoado. Registram-se como primeiros habitantes, o capitão João Damasceno Branquinho, Gabriel dos Reis Silva, Martinho Dias de Gouvêa, Capitão-Mor José Joaquim Branquinho, Capitão-Mor Manoel dos Reis e Silva e João Urbano de Figueiredo. No topônimo do município a denominação Carmo se refere à sua Padroeira Nossa Senhora do Carmo, e Cachoeira, devido a uma queda d’água nas proximidades da cidade.”
Embora de forma um pouco imprecisa, mas admissível pelo objeto do trabalho, o IBGE corrigiu de algum modo a origem da cidade e a razão do topônimo.
No site da Câmara Municipal, artigo da lavra de Maria das Graças Menezes Mourão aponta que “ocorreu também na região a presença de Domingos Ferreira Rates e João [ilegível] Fernandes, vendendo em 1718, uma sesmaria para Domingos Ferreira Couto, cujas terras divisaram com João Pinto do Rego.” Essa simples presença não nos parece suficiente para determinar a fundação da cidade, embora a menção seja relevante para melhor definir a ancestralidade.
A propósito dessa menção, entendo caber uma correção. Acolhendo sugestão de Leonor Rizzi, consultei o trabalho "Contribuição para a História Agrária de Minas Gerais - Séculos XVIII-XIX", do Prof. Angelo Alves Carrara, da Universidade Federal de Ouro Preto, onde verifiquei o arrolamento da carta de sesmaria a seguir:
1718/Domingos Ferreira Louro
½ — # 5-6 ª — comprada a vários possuidores com Domingos Ferreira Couto, Domingos Ferreira Rates e João e ? Fernandes — Pilar de São João del Rei — /João Pinto do Rego/lavras do corgo/campos gerais
Por esse apontamento, trata-se de sesmaria de meia légua quadrada, localizada no Pilar de São João del Rei, tendo como confrontantes João Pinto do Rego, lavras do corgo e campos gerais, concedida em 1718 pelo prazo de 5-6 anos, sendo concessionários Domingos Ferreira Louro, Domingos Ferreira Couto, Domingos Ferreira Rates e João [?] Fernandes, que a compraram, em conjunto, de vários possuidores.
Pelo texto, parece-me que Domingos Ferreira Louro comprou a sesmaria A VÁRIOS POSSUIDORES (ou seja DE várias pessoas), COM (em conjunto, em sociedade com) Domingos Ferreira Couto, Domingos Ferreira Rates e João Fernandes.
Na Tábua Cronológica de Carmo da Cachoeira, publicada em carmodacachoeira.blogspot.com, tem-se o registro de que, em 1745, os irmãos Manoel Rodrigues Rates e Antônio André Rates trabalharam como artesãos no acabamento na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição de Catas Altas do Mato Dentro. Essa igreja, por apresentar uma série de singularidades construtivas e artísticas, é considerada como uma das mais importantes edificações setecentistas de Minas Gerais.
Supõe-se que o comerciante Manoel Antonio Rates instalou-se na região por volta de 1749 ou 1750. Dentro da fazenda, no Sítio da Cachoeira, às margens do ribeirão do Carmo, veio residir com a família, dando origem ao povoado.
Os primeiros registros da família Rattes na região de Carmo da Cachoeira remontam a 1770. Ainda de acordo com Maria das Graças Menezes Mourão, “os Rattes marcaram presença no foro religioso a partir dos batizados dos filhos do casal Manoel Antônio Rates e Maria da Costa Morais, filha de João Marques Padilha da Fazenda Pirapetinga do Palmital do Cervo, casado com Maria de Barros. Maria da Costa de Morais era neta de Maria de Morais Raposo e de Luis Marques das Neves (RIEG, 1°. Sem. 1939:381).” Sabe-se que Maria da Costa de Morais era paulista. Dos vários filhos do casal, apenas Cipriana Antonia recebeu o sobrenome paterno (todos os outros filhos são “Costa” ou “Costa Moraes”). Um dos casamentos de Cipriana foi com João de Araújo Abreu, e deste relacionamento nasceu Antonio de Araújo Abreu.
Ilustração de Maurício José do Nascimento, recriando a Casa dos Rattes em Carmo da Cachoeira. Ao centro, o comerciante Manoel José Rattes montado a cavalo. Publicada em carmodachoeira.blogspot.com.
Mais uma vez socorremo-nos da Tábua Cronológica de Carmo da Cachoeira para transcrever os seguintes registros: (1) em 20 de junho de 1771, acerca do batismo de Manoel, filho de Manoel Antonio Rates e Maria da Costa Morais, pelo Padre Bento Ferreira, na Ermida do Campo Belo; (2) em 8 de maio de 1794, sobre o batismo de Inácio, filho de Miguel Antonio Rates e Antonia Mendes de Andrade, na Ermida de Nossa Senhora das Dores do Paraíso, na Fazenda Bom Sucesso.
Nada do que dispomos permite, por ora, ligar Manoel Antonio Rattes a Elídio Rattes. Mesmo porque não creio que o simples levantamento de uma árovore genealógica ofereça as respostas que procuramos. É preciso resgatar a HISTÓRIA. Nascido em 13 de outubro de 1858, meu bisavô Elídio teve como pai Custódio José Ferreira Rattes. Quando e onde nasceu Custódio? Quem eram seus pais, quem foi sua esposa e quem eram todos os seus filhos? De que cidade e quando saiu Elídio em direção ao Espírito Santo? O que ele buscava? Como se vê, ainda temos que caminhar muito até podermos realmente “entrar” em Carmo da Cachoeira.
De qualquer forma, é necessária a mobilização de toda a família para a busca e divulgação de suas origens. Toda a sorte de documentos é importante: fotografias, anotações, certidões. Por Leonor Rizzi fui informado de que Antonio Lima Rattes (Daniel) e Péricles Lima Rattes passaram por Carmo da Cachoeira a caminho de Alegre (ES), em busca de certidões. O caminho é esse. E, quem sabe, possamos contribuir para que Carmo da Cachoeira possa ter sua origem muito bem escrita e documentada. Mãos à obra, pois.
29 comentários:
Roberto uma dica quente: foquem suas buscas em cidades surgidas próximas a "caminhos", cidades que surgiram próximas a "ponto de arranchação". A família, pelo que temos constatado tinha suas atividades ligadas ao comércio. Na época, lembre-se, o escravo era moeda forte. Sintam a Comarca do Rio das Mortes como um imenso território.Lá a Bacia do Rio Grande e Sapucaí. Por aí nós vamos chegar. O Sr. Manoel tem a ver com Rosário de Lavras. Um ótimo trabalho. Agradecemos pela força dos Rates ou Rattes de hojetedklao e do passado. Luz e amor incondicioal a todos.
Roberto. Quanto "a casa de ferreiro" tenho uma informação que poderá ajudar. A Casa do Senhor Manoel Antonio Rates no Sítio Cachoeira, ficava a beira de um caminho "paralelo", ou seja uma picada. Do alto do morro, desciam as boiadas vindas da cidade de Perdões, Nepomuceno, e mais ao Norte, cruzava com a "Picada de Goiás". Pois bem, esta casa foi o local do primeiro Tabelião da Cidade. Uaí, que coincidência??????
Roberto. Uma dica. Utilizando do Google, click os dois nomes que aparecem vendendo as terras: o Domingos e seu sócio. O prof. Angelo tem trabalhos acadêmicos muito sérios. Veja, As minas e os currais. Muito cuidado com a geografia do local. O momento histórico era outro. Tudo era muito distante, e são restritas as citações de latitudes e longitudes. Fique esperto para não se perder muito tempo.
Concordo com o Roberto. E a história será escrita e contada pela família Rattes e cachoeirenses de mãos dadas.
Luz para ver, ouvidos para ouvir.
Olá, Roberto.
Anote esta. Testemunha em 06/11/1793, na Ermida de São Bento do Campo Belo, JOÃO ANTONIO DA COSTA.Como lhe disse, o livro está com as folhas rendadas, fruto dos anos. Refere-se ao casamento de Rafael Antonio de Carvalho com dona Ana Esméria de Azevedo.Nesta época, era uma das ermidas utilizadas pela família de Manoel Antonio Rates em seus atos religiosos. Luz e Harmonia.
Cá para nós. A questão de "Rates" origem ITALIA. Será que seria bom conhecer um pouco de Augustus Rather? Até que, para começar e sem sair de casa, visitar um site impulso, é uma boa pedida. Aqui chove torrencialmente e ajuda no recolhimento e busca. Um dia iluminado a todos. http://translate.google.com/translate?hl=pt.Br ..........
Já que você busca em Porugal fique atento a Família Figueiredo, através de dona Leonarda de Almeida, natural do "LUGAR DE BARREIROS", distrito de Viseu.Avó de José Álvares, também chamdo de José Alves Figueiredo, casou-se na Familia Villela, através de dona Maria Villela do Espírito Santo. São de Boa Esperança- MG, no entanto, alguns descendentes vieram para cá. O José nasceu em 1748.
Quem é, José da Costa, casado com dona Maria Inácia, e pais de dona Vicência Maria Perpétua, casada com o décimo quarto filho de João Gomes Nascimento (p.212Thomazelli)?
Pessoal ligado a CASA NOVA DOS RATES, EM CARMO DA CACHOEIRA. MINAS GERAIS.
A autora deixa o seguinte registro nesta página: "NADA SABEMOS DE SUA DESCENDÊNCIA."
Aos 20/06/1771, Maria da Silva Pereira, mulher de Francisco de Oliveira Galante batizou Manoel na Hermida de Campo Belo, filho de Joaquina, solt., filha de Manoel Antonio Rattes. Este texto voce já conhece. Conheça agora, a Família desta comadre de Joaquina Genalogista Roberto Vasconcelos Martins. Árvore de costado de Miguel da Silva Teixeira.
Ei Roberto.A informação acima necessita ser complementada já que ouve alteração no estado civil de dona Joaquina.Ary Florenzano inf. ao prof.Wanderley, e este publicou o seguinte:"Livro n.2,de casamento pág.77,encontra-se com a data de 17 de novembro de 1772, o registro de Joaquina Maria da Costa, filha de Manoel Antônio Rattes e Maria da Costa de Moraes, com Manoel Batista Carneiro, filho de Luiz Pinto e Maria Batista Pereira"
Conheça nomes que está no LivroI, Fabrica(1859-1882).Critério adotado Ordem sequencial. Abertura-Lavras Joaquim Thomaz Viella e Castro;JOSÉ CELESTINO TERRA;sacristão,Joaquim Pedro da Silva;escrivão,Aureliano José Mendes;vigário,Joaquim Antonio de Rezende;subdelegado José Fernandes Avelino. Usuários cemitérioBalbino Francisco Xavier;Joaquim Fernandes dos Reis;Claudina Maria Ferreira João Garcia Figueiredo;João Villela Fialho;Manoel Roiz Barreto;José Custódio da Silva Antonio José de Rezende;Severino Ribeiro de Rezende; Ignácio José Alves; Francisco Ramiro;Joaquim Garcia de Figueiredo; Anna Candida de Jesus;Antonio Joaquim Alz.;José Luis Miz.(fim e é tudo, até 1863).
Dos citados anteriormente, Antonio Joaquim Alvares, filho de Antonio Joaquim Alves e Ana Luiza Gonçalves, falecida em 1823, casado com Maria Luiza de Jesus( ou da Conceição). Neta de Bernardo José Pinto e Ana Tereza de JesusVerhttp://br.geocities.com/projetocompartilhar/estudoBernardoJoséPinto,htm. Casado com Ana Tereza de Jesus. Quanto a Ana Luisa Alves, Ver desc Manoel Gomes Branq,através de José Justiniano Branq, seu marido.
Esclarecimento sobre"Fazenda Pedra Negra".Existe hoje no Muncípio de Três Pontas-MG o "Museu do Café". Fica na Fazenda Pedra Negra. NÃO É aquela foto, onde residia José da Costa Moraes. Esta foi construida em 19l5, por Domingos Monteiro de Rezende, mais conhecido como Coronel Minguta, nascido no município de CARMO DA CACHOEIRA- MG, filho de Ana Francisca Teixeira e Antônio Justiniano Monteiro de Rezende. Foi casado com Guilhermina Ribeiro de Rezende, enviuvando-se contraiu segundas núpcias com Purcina Adelindes de Brito. Hoje, Dona Isaura Maria de Rezende é a neta que administra a propriedade.
Auto de medição de Sesmaria de meia légua. Ano de 1797.Em casas de morada do sesmeiro Joaquim José dos Reis. Fazenda do Bom Sucesso da Freguesia das Lavras do Funil. "Terras devolutas compostas de campos e matos as quais confrontam com as terras dos herdeiros de MANOEL ANTÔNIO RATES por outro lado com a sesmaria da BOA VISTA e outro do Servo e pelos mais com terras de José Justiniano dos Reis". Compreende-se, portanto que o Sr. Manoel Antonio Rates já havia falecido no ano de 1797.
Roberto. Algo nos intriga. Dona Cipriana, em um de seus casamentos uniu Rates/Pereira, não?A presença do nome "Custódio" parece ser constante na familia, é isso? Pois bem: Quem é Dona Maria Custódia,(veja,um nome feminino denominando uma "Fazenda Vila", num mundo de personagens masculinos, paternal) Aparece confrontando com "Fazenda Porto Alegre"? Fica do outro lado do Rio Grande, visto por nós, ou por outra, no atual município de Ribeirão Vermelho. Entre seus ancestrais há alguma referência desta forte presença?
Em 12 de junho de 1775 foi batizado Felix, inocente filho de Ritta, filha de Luís Pimenta e de sua mulher Maria Baptista e de pai incógnito, moradora a dita Ritta, mãe do batizado em casa de MANOEL ANTÔNIO RATES, no SÍTIO CACHOEIRA.Obs. Luís Pimenta é citado em inventários como financiador. Muitos devem a ele, inclusive pessoas abastadas para a época. Seu nível de relacionamento era intenso, sendo citado no inventário de CLEOFA BUENO(Só lembrando que D. Cleofa é ancestral do Sr. Paulo Costa Campos, colaborador no Projeto Partilha e residente em Três Pontas-MG). O inventariante foi João Gonçalves de Mello. Ano 1747. Caixa TR 1. MRSJDR. Dona Maria Cleofa é filha do licenciado Antônio de Moura e Maria Bueno de Moraes.
Livro Fábrica, ano de 1871.Lacuna entre os anos 1864 e 1870.José Fernandes Avelino;Domingos Marcelino Reis e Silva;Braz dos Passos;Maria Justina;Domingos José Pinto;Joaquim Pinto da Costa;Marciano Florêncio Pereira;Manoel da Costa;Generosa das Abelhas;Vicente Ferreira do Nascimento;Joaquim de Rezende Branquinho;neta de Maria, viuva de Joaquim Antonio;Ana Jacinta Figueiredo;Florêncio José Alves;João da Matta Ribeiro;José Vilela de Rezende;Rosa liberta;Joaquim Ma(ilegível)Maria Carolina Gouveia;José Pinto da Costa;Joaquim Silvério de Oliveira; Joaquim Fernandes dos Reis;Antonio Procópio Vilela;Umbelina Maria de Jesus;Antonio Joaquim Alves;filha de José Luiz;João Boaventura;Ana Generosa mulher de Bento Jo(ileg.)dos Santos;João Gomes do Nascimento;Anna Jacintha de Jesus; João Francisco Xavier;Teodoro Antonio Naves;José Dias Ferreira;Manoel Ferreira da Silva;Joaquim P. de Rezende;João Ponciano de Brito.
Roberto.Uma observação quanto ao comentário acima. Luís Pimenta aparece devido ao fato de se ter encontrado referencias a ele, no entanto, para nossa busca, o forte é o "BAPTISTA", presente no nome de sua filha. Ele, Luis Pimenta, pode estar relacionado aos ARRAIAL DOS PIMENTAS, e vizinho da comadre de dona Joaquina, filha de Manoel Antonio Rates. Este arraial, muito mais próximo ao Rio Grande e com o forte para atividades comerciais na época. Com quem o Luís se casou, para que a filha recebesse o "Baptista", é que devermos buscar antes de mais nada. Também, o porque de ela estar batizando seu filho aí, na casa de MANOEL ANTONIO RATES. Será que dona Maria da Costa Moraes já era falecida?
Essa vem de nosso querido prof. Wanderley. GUARDA NACIONAL, de 1862 a 1867. Elementos escolhidos em reunião na MATRIZ DA CACHOEIRA DO CARMO e pelo seu Conselho Paroquial, para atuar na região de AMGAHY E LUMINÁRIAS. São eles: Capitão Antonio Joaquim Alves; Mateus Braulino Ferreira Martins; José Alves de Figueiredo;Francisco Inácio de Melo Souza;Joaquim de Rezende Branquinho;José Celestino Terra;André Martins de Andrade Junqueira;João Alves de Gouvêa(Barão de Lavras);Severino Ribeiro de Rezende e Antônio Dias Pereira de Oliveira. Estes 2 últimos nomes aparecem no ano de 1867.
"Fazenda Porto Alegre", com dona Custódia, aqui no Rio Grande e "Rancho Alegre"(por acaso, não era o antigo nome do ponto, no antigo Espírito Santo? Parece que certa vez li algo a respeito, em Basílio Carvalho Daemon, ou me engano? Lá pelos idos anos de 1800.
Roberto, no ano de 2005, quando a Paróquia começou a pensar as comemorações de seus 150 anos, contamos em Petrópolis, o Sr. Paulo Alves Rattes. Falamo-nos algumas vezes. Sua secretária Cleide nos ligou outras. Conversamos com seu filho Cláudio e sua esposa Érica. Numa das conversas que tivemos com o Sr. Paulo, ouvimos dele que a família recebeu, através da tradição a informação de que seu avoengo, por um motivo ou outro, decidiu dar novos rumos a sua vida e criar melhores condições de vida para sua família. Dizendo isso ele saiu, montado em seu cavalho. Assim que se deu conta da verdadeira intenção da conversa, sua esposa e alguns escravos ou auxiliares, (não me lembro bem dos termos por ele utilizado)foram atrás dele. Só o alcançaram 60(não me lembro a unidade de medida a que ele se referiu)adiante. Diante deste relato do Sr. Paulo Alves Rattes, baseado na tradição e de dados outros vindos através de uma cadernetinha, que seu pai tinha com algumas pequenas anotações sobre seus ancestrais, pergunto:Que caminho era este que o levaria a ALEGRE, ou melhor, ao "RANCHO ALEGRE"? Será que ele deu uma passadinha lá pela casa de seus amigos do "Retiro dos Pimentas",próximo também dos compadres de Joaquina os "Oliveira Galante"? Será que foi, por este caminho, o mais irracional possível, mas onde tinha muitos amigos, que ele teria chegado nas paragens do leste? Vocês tem alguma informação complementar que possa ajudar a desatar alguns pequenos nós, para que possamos caminhar? Bom trabalho a todos neste mutirão de amor, em busca de MANOEL ANTONIO RATES, nosso primeiro morador.Gratidão, Luz e Harmonia.
Nossa Roberto. Percebi hoje um lapso que cometi e peço-lhe, por favor que corrija no próprio texto.Não coloque como adendo, e sim retire totalmente as palavras "Distrito da Boa Vista" que não era criado na época (século 17). Nosso querido Pedro Rattes Henequim será motivo de muito estudos, e não temos o direito de induzir estudiosos do assunto a erros, , no afã do trabalho, não copiam as informações na íntegra, separam o lhes interessam, sem fazer a conexão com a idéia central, e daí complica ainda mais. O dado poderá gerar desvios nas pesquisas o que será imperdoável. Minha consciência irá me cobrar curto e grosso. A inicial do processo que envolveu a Família Junqueira, chamado de O Massacre de Carrancas por uns, ou de "Levante da Bela Cruz", por outros, é que foi assinada pelo Juiz de Paz do Distrito da Boa Vista, em 1833. Conto com sua compreensão e providências. Estava trabalhando na análise no processo na época e cometi o engano. Conto com sua atenção. Gratidão.
Roberto. Caso você ainda não tenha adquirido a obra de Genealogia da Família Junqueira, repasso-lhe um alerta dado pela pesquisadora a família, Marta Amato (p. 43). Diz em nota de rodapé:" O Capitão-Mor Igácio(está grafado assim) querendo, no entanto, dizer Ignácio Franco Torres nada tem a ver com Inácio Franco - o Patriarca da Família Franco. Foi"Inácio Franco Torres natural da cidade da Bahia(hoje Salvador); filho de José Franco Torres e de Tersa(está assim grafado), querendo dizer Teresa da Silveira. Casou-se em Carrancas, aos 24 de maio de 1734, com Maria Porciúncula Barbosa, natural de Guaratinguetá - SP" - Amato, M.1996,p.77). Pois bem, complementando os dados, "o processo de Genere(AEAM - 1766)" do Padre Inácio Franco Torres, filho de Maria da Porciúncula Barbosa,(Roberto, você se lembra da Cipriana Antonia Rates, lá no Vale do Sapucaí, né?)filha de Francisco Álvares Barbosa, irmão de Manoel Álvares Taveira. Este Processo de Genere informa, que a família havia saído de seu local de origem, há mais de 70 anos e está assinado pelo pároco de Taubaté). O documento está arquivado em Mariana, onde nosso pesquisador José Geraldo Begname busca as informações para o Projeto Partilha).É bom que você que uma olhadinha em estudo disponibilizado pelo Projeto Compartilhar. Veja, Manoel Alves Taveira, filho de Mathias Francisco e Maria Taveira. São bracanenses, e o que nos chama a atenção, foi um dado de seu testamento. O termo "nuncupativo". Arnaldo Rizzardo, ao conceituar otermo, quando atrelado a casamentos, coloca com sendo"a urgência pode ser tão grave que o casamento deverá realizar-se subitamente, ou de imediato, sem qualquer possibilidade de encenar a solenidade com a presença de juiz oficial do registro civil". No caso do testamento em questão, envolvia "risco de vida". Não sei especificamente o caso do Sr. Manoel Alves Taveira, mas o pai do Pe.Ignácio Franco Torres, baiano, e com o mesmo nome do filho, era um dos membros da bandeira de Francisco Ávila Fagundes.
Continuando com Bernardo Saturnino da Veiga. "Negociantes, Profissionais, etc. AÇOUGUE, Thomé Monteiro da Costa. ALFAIATES, João Feliciano de Gouveia e Roberto Dias de Oliveira. Dentista,Joaquim Candido de Abre. NEGOCIANTES DE FAZENDAS,GENEROS ALIMENTÍCIOS, Carvalho&Rabello; José Batista(ou Baptista) da Fonseca;Villela&Rezende; Antonio Inácio(ou Ignácio)Guimarães; Antonio Joaquim de Rezende; Eugênio Adelino de Souza; João José de Santa Ana;Tomé Monteiro da Costa".
Uma presença interessante na Fazenda CHAMUSCA, em 1828. Trata-se de Manoel Lopes Siqueira, nascido em 1772. Seu pai Bento Lopes de Siqueira, casado com Antonia Maria Custódia era senhor de escravo e também de uma de nome Josefa. Foi com esta que Manoel teve uma filha de nome Joana, parda, nascida cativa e libertada por pdedido do pai, "para descargo da sua consciência a benefício a humanidade". O Manoel Lopes Siqueira, filho de Bento e neto paterno de João Lopes de Siqueira e Ana da Fonseca Coutinha. Seus avós João e Ana tiveram 14 filhos, entre eles seu pai, Bento e seu tio Mathias (quinto filho de João e Ana), Mathias Lopes de Siqueira, nascido em 1741. Mathias se casou com Ana Joaquina Lima. Veja, no entando, ele se declarando ser MATHIAS GONÇALVES MOINHOS em Aportes à Genealogia Paulistana, "Lopes Siqueira" em http://br.geocities.com/projetocompartilhar/estudoLopesdeSiqueira.htm Em 07/05/1770,Mathias Gonçalves Moinhos recebe sesmaria na Varge Grande do Servo e junto ao Ribeirão da Pirapetinga. Freguesia de Carrancas. Termo da Vila de São João del Rei. Obs: Em 16 de abril de 1751, o então Capitão-Mor Mathias Gonçalves de Moinhos, recebe sesmaria na Paragem do Sertão do Cervo. Freguesia de Carrancas. Termo da Vila de São João del Rei. Evidentemente que era outro (este teria 10 anos de idade).O Capitão-Mor era bracanense, casou-se na FAMÍLIA MORAES, com JOSEFA. Mons. Lefort diz que o casal Josefa e Mathias tem um filho dom mesmo nome do pai, nascido em 1753 e casado com Iria Claudina Umbelina da Silveira, irmã de Bárbara Eliodora Guilhermina da Silveira, mulher de ALVARENGA PEIXOTO,Inácio José de.
Lembre-se que sua avoenga era MORAES, Roberto.
Não sei se tem muito a ver,mas sou de Passos - MG ,meu bisavô chamava Custodio Rattis com i e o irmão dele José Rattis de Capitólio - MG
Também temos um Custódio em nossas origens, mas é Rattes. De qualquer modo, erros de grafia eram (e ainda são) muito comuns em registros. Estou checando todas as variações.
Sei que teve um Prefeito de Petrópolis - RJ chamado Paulo Rattes e a sua filha é atualmente (?) secretária de cultura do Rio de Janeiro. Ela participa do programa do Francisco Barbosa na Rádio Tupi - RJ. A tia dela chama-se Diva e está lúcida com 98 anos, mora aqui no Rio na Vila da Penha (sei o endereço).
Por acaso vOcÊs sabem me informa quem são os parentes de Maria Da Conceição Dos Sntos e de antonio vitor?o nome do pai e damãe dela são:Delfino Adão Dos Santos e Mariana Moreira dos Santos.e o pai e mãe dele é Francisco Antonio E Maria José
não é trote te qualquer coisa entre no e-mail pamela_fvds@hotmail.com
desde ja agradecemos.
Postar um comentário